quinta-feira, 25 de junho de 2009

PARA COBRIR O SILÊNCIO - EXPOSIÇÃO PINACOTECA

Após o convite, foram dois anos de preparação, edição, formatos, reuniões, idas e vindas, rompimentos, negociações...
No final, tudo certo.
E sempre vale a pena.


































Sem minha família, não conseguiria.
Principalmente pela luta de minha mulher, Lisa.
Ao apoio do Estúdio Lupa ( RJ ) e Laboratório 337 ( SP ).
À insistência e força do amigo e fotógrafo Rodrigo Ribeiro.
Ao amigo e mestre, sempre, Daniel Klajmic.
À Galeria Tempo ( RJ ) pelo começo.
A trilha sonora é do grande amigo Alexandre Duayer.

Eterna gratidão à Diógenes Moura.


Um comentário:

Vagner Calzatti disse...

Aê Marcelo,

Tem coisas que a gente capta durante a visita na exposição, mas não consegue simplesmente descrever num livro de visitas. No meu caso, não me sinto muito à vontade em escrever nesses livros, porque necessito de mais palavras que, num relance de momento, não chegam. Agora, finalmente encontro as imagens da exposição em seu recém inaugurado blog.

Aquelas imagens, na maioria com baixa velocidade e, portanto, borradas, me transpuseram a um encontro com o "outro mundo", um contato com as almas, um profundo toque no sagrado daquele mundo hermético, cheio de mistério e magia. O chão forrado com o “banho de pipoca” fez o meio de campo entre o sensorial e o visual, entre o sagrado e a arte.

Aquilo simplesmente estava maravilhoso, tocante, cheio de ritmo e inspiração.

Como lhe contei, sua exposição fez nascer em mim a necessidade de também fotografar o tema. Então, desenvolvi um ensaio pessoal sobre a Umbanda para a conclusão do meu curso no SENAC em 2008. O ensaio, apesar de pequeno e simples foi muito significativo para mim.

O mais legal é que no semestre passado ao mostrar minhas imagens à minha professora de arte Andréia, ela me perguntou o porquê do tema. Sem titubear, falei das influências de algumas memórias de minha infância, dos filmes "O Pagador de Promessas", de Anselmo Duarte e "Cafundó", de Paulo Betti e, claro, da sua exposição na Pinacoteca em 2007. A partir daí, nasceram os contatos para eu retomar o projeto e, hoje, fotografo os rituais do Candomblé e da Umbanda dos terreiros de Diadema-SP.

Cara, pra mim, fotografar os rituais sagrados continua cada vez mais a ser uma experiência fantástica, e seu trabalho exerceu enorme influência sobre mim.

Parabéns e Muito Obrigado,
Vagner...